Desde sempre,
admirei as nuvens. Sempre imaginei como seria deitar em uma nuvem, como podiam
fazer os “ursinhos Carinhosos” (pra quem não sabe, era um desenho que eu
assistia quando criança.) Depois de adulta continuei a aprecia-las, não passo
um só dia de minha vida, sem contemplá-las, nem que seja por alguns segundos...
Não importa onde eu vá, é só olhar para o alto e em algum lugar, elas vão
estar...
Há algumas
semanas atrás, eu fui fazer trekking no pico mais alto do estado do Rio Grande
do Sul, o Pico Montenegro, com 1407 metros de altura. E quando cheguei lá, para
minha surpresa eu não vi o Cânion...eu não via nada, estávamos em um grupo de
24 pessoas e ninguém via nada, tudo ao
redor era uma imensidão branca. Imagina assim, quando você fecha os olhos fica
tudo preto, certo? Naquele momento com os olhos abertos, era tudo branco. Nós estávamos
dentro de uma nuvem. Muitas pessoas se sentiram um pouco frustradas, por
chegarmos lá em cima e não vermos o cânion (que era nosso objetivo, na verdade).
Porém eu, fiquei contente por finalmente estar tão próximo de algo que admiro tanto
e poder sentir a umidade dela, meus cabelos ficaram branquinhos com as
gotículas de água...
Eu podia fazer o que quizesse, correr dentro da nuvem, pular, e ainda assim, a nuvem seria nuvem, sempre, mas eu não podia segurar a nuvem, levar um pedacinho dela para casa. E nem podia deixar na nuvem, nada que a fizesse lembrar de mim, que eu tinha estado lá...
Apesar de
achar aquilo maravilhoso, aprendi que as nuvens são mesmo muito mais bonitas de
longe, quando podemos ver suas formas e sua movimentação.
Algumas
pessoas são assim também. Quando se chega perto, é emocionante e belo, mas não
tão perfeito, como quando as admiramos de longe. Elas são como as nuvens!
Beijão e ótimo dia para todos!
Decepcionada com a nuvem?
ResponderExcluirNão, eu já imaginava que era assim. E de qualquer forma ainda posso apreciá-las de qualquer lugar que eu esteja.
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